sexta-feira, outubro 28, 2005

Eu só quero ter uma vida "normal"!

Quero ter uma vida calma, ter um emprego que goste, uma mulher que goste de mim assim com eu dela e dois ou três putos ranhosos a pedirem-me prendas pelo Natal.
Não estou mais para aventuras, não quero viver apaixonado por uma mulher, e sofrer por se tornar doentio, não quero viver mais experiencias que não me deixam dormir.
Sei que há quem pense que a vida só vale a pena se for assim.
Não me parece. Isso faz mal. A mim faz-me mal.
Prezo mais as relações de amizade, embora as descure por vezes, por andar doente.
Quero casar com uma amizade e não com um monte de carne que me deixa doente de tanto pensar no que fazer com aquilo...
Gosto de conseguir pensar com a cabeça.
A paixão quando acaba pode-se transformar em algo doentio
É uma doença terrivel.
Se calhar estou só revoltado, mas não creio...

quinta-feira, outubro 27, 2005

Bela melodia

Estou neste momento a ouvir o "The Silent Enigma" dos Anathema e recordo os tempos em que acreditava que existia uma "irmandade metálica".
De facto existia uma união. O que nos unia era a música.
Até este cd parar no meu leitor, eu vou acreditar que existe mesmo a chamada "irmandade metálica". Como é que um albúm consegue retratar tudo aquilo que sinto. Este é o meu estado de espirito, este sou eu neste momento. Que bela harmonia entre os instrumentos e a voz grave de raiva. Existe alguém como eu que sente o mesmo com este mesmo som. Existe alguém que também se arrepia ao escutar este doom metal.
Até à última nota do albúm vou acreditar...

sexta-feira, outubro 14, 2005

Se imaginar uma realidade e acreditar nela, não a estarei a viver???

Apetece-me mais uma vez partilhar o meu estado de insanidade aproveitando este blog como canal para desbloquear as merdas estranhas que se passam na minha cabeça, merdas essas que não têm fundamento senão a razão pelas quais existem, o pensamento. O pensamento pode ser um fábrica de más escolhas com consequencias drásticas no processo do crescimento de tendencias para a estupidez humana que não nos leva a lado nenhum, senão à loucura. Quem vive do pensamento fecha-se num mundo claustrofobico e de outras fobias que foram criadas por esse condutor de ideias.
Marcar o ritmo do corpo contando os tempos a partir de dentro, não funciona, condiciona.
Quem vive do pensamento não vive, imagina...

Só eu Só

Já se sentiram sós no meio da própria familia, no meio dos próprios amigos?
Sem qualquer tipo de ligação seja com o que for?
Como é que se fica assim?
Aparentemente não há um motivo, é um estado que aparece da falta de raízes
É um estado de consciencia de que nós somos apenas "eu só".
Tudo passa por nós deixando marcas de aço aquecido.

quarta-feira, outubro 05, 2005

Run to the Hills

Escrevo esta treta toda ao som dos grandes Iron Maiden
O meu Metal é que continua sempre comigo

White man came across the sea,
Brought us pain and misery.
Killed our tribes, killed our creed,
Took our game for his own need.

We fought him hard, we fought him well,
Out on the plains we gave him hell.
But many came, too much for Cree,
Oh will we ever be set free?

Riding through dustclouds and barren wastes,
Galloping hard on the plains.
Chasing the redskins back to their holes,
Fighting them at their own game.
Murder for freedom, a stab in the back.
Women and children and cowards attack.

Run to the hills, run for your lives.
Run to the hills, run for your lives.

Soldier blue in the barren wastes,
Hunting and killing for game.
Raping the women and wasting the men,
The only good Indians are tame.
Selling them whisky and taking their gold,
Enslaving the young and destroying the old.

Run to the hills, run for your lives.

(repeat to end)

eclipse da mente

É verdade, admito, tenho escrito tanta merda ultimamente e tudo tem um motivo
tudo tem o mesmo motivo
tou fodido com a vida, com o mundo
por uma razão que me enfraqueceu
como é que foi possivel atirar-me ao chão desta maneira?
tudo verdades
fui apanhado no meio desta trapalhada que é o "não sei bem o quê"
porque é que estou assim?
fraco de merda

Norte

Entrei por caminhos que não eram meus, sem bússula, sem mapa
Não soube sair deles
Perdi-me até quando?

Quando chegamos a um ponto da nossa vida em que olhamos para trás e vemos:

tudo o que pensavamos que teriamos, não temos
tudo o que pensavamos que fariamos, não fizemos
tudo aquilo que não iriamos repetir, repetimos
tudo o que deixamos para amanhã, deixamos para nunca
todos os arrependimentos se tornaram em fantasmas nocturnos
toda a esperança que tinhamos, não temos mais
todos os amigos foram e vieram os mesmos mas em vestes diferentes
todas as mulheres da nossa vida são agora mulheres dos outros
tudo o que pensava que ia ter, era só o que pensava que ia ter

tudo o que não tenho é meu agora... agora, que vejo com a distância de quem já passou por lá e continua a coleccionar coisas que não tem.......

Enche-me o copo

Declaro o meu estado de negritude oficial
Não me quero mostrar muito para além desta sombra de alguém
A força deixo para os outros, não me apetece tê-la
Sou, junto comigo uma dupla imbativel

segunda-feira, outubro 03, 2005

qué lá saber

Não vejo muito mais além do que o que está por trás do adormecer
Sentir que o amanhã não será muito difrente é uma bala à procura de um tambor de uma pistola
Tou pouco preocupado, só não gosto deste aperto no peito