São 9 da manhã, estou neste momento a ouvir o novo albúm de uma banda não tão nova, que me arrepia. E na solidão que me consola a falta de uma boa companhia (só tu mesmo), que eu dispenso, penso na noite que acabou nesta manhã que é uma ponte entre dois dias. Como se de um "mini-dia" se tratasse.
Fui a um bar da cidade que se deixou tornar num dos mais requisitados pela falta de exigências das pessoas que não pensam no sitio onde vão beber ou passar umas horas que não vão dar em nada senão uma ressaca das grandes.
A cabeça balança de oco que não se compara ao vazio das mais de cem pessoas que estavam com a cerveja a sair pelos olhos.
Quem vive para quem? ou para o quê?
Talvez para si que na verdade suprema da nossa pequena existência nos promovemos a Deus, donos da razão que os outros não têm, mas por vezes parece que ousam ter. Ousadia a deles! Esses que nada sabem, mas que se apresentam perante a minha falta de paciência para o superficial riso ou gargalhada injectada de falta de segurança do que valem para se afirmarem num copo que já vai a meio e não é o primeiro da noite! Mas eu sei! tudo... Sei?
Eu vejo! E garanto que tenho a razão. A minha eu tenho sim.
Eu sei que acabo por adormecer, mas isso são só os olhos a descansar...
domingo, julho 02, 2006
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