Puuum

E se um meteorito chocasse contra a Terra e mandasse esta merda toda para o galheiro?
Se eu tivesse a dormir nem ia reparar.

Voto em mim!

Acabei de ver o ultimo grande debate antes das eleições. Agora estou muito mais esclarecido, está tudo tão claro como uma noite cheia de nevoeiro. Ajudaram-me a esclarecer que a direcção do meu voto é muito pouco clara. Este ano acho que vou desenhar mais um quadrado no boletim e vou votar em mim, raios ma partam se eu não voto em mim.

Psicologia infantil

Hoje de manhã, estava eu a sair de casa e presenciei um daqueles comportamentos humanos que ninguém percebe muito bem a sua lógica. Vinha um casal com o seu filho, que deveria ter 4/5 anos, na minha direcção. O miudo vinha distraido a brincar com qualquer coisa que trazia na mão, quando de repente tropeça no passeio e dá um malho, mesmo daqueles valentes. Para meu espanto o puto nem se queixou, nem uma lágrima verteu, aguentou-se mesmo bem, o que é que a mãe resolveu fazer para o premiar, enfia-lhe com dois bufardos nos olhos que é para aprender a não tropeçar nos passeios. Escusado será dizer que o cimento do passeio doi menos do que dez dedos na tromba e desatou aos berros. Isto fez-me lembrar, aqueles electrodomesticos que quando não funcionam, nós damos duas palmadas para aquilo funcionar, parecia que o puto estava estragado e a mãe deu-lhe dois abanões para ver se estava bom,"Ah tá a chorar, tá a funcionar" Agora eu pergunto: Que raio é que aquela mãe queria ensinar ao filho com aquilo???

Problemas???

Hoje não fui trabalhar, ontem deitei-me tarde e dormi até acordar (o que é normalissimo). Estava aqui às voltas em casa, a pensar se: "saio, não saio", as horas a passar e eu a pensar:"mais um dia pó tecto". No meio deste não fazer nada com o tempo a correr, resolvi ligar a televisão e na sic noticias estava a passar um documentário sobre Auschwitz. Já tinha visto aquele documentário, mas fiquei mais uma vez colado ao ecrã. Senti-me mais uma vez reduzido a um grão de farinha numa padaria. Mas que problemas tenho eu comparado com aquela merda? Qual era a minha cara se eu tivesse naquela altura a falar com um judeu e lhe dissesse: "Oh pá, ando deprimido" ele por certo responderia: "Andas?...humm, olha eu amanhã vou para uma camara de gás." é claro que os problemas não se medem, nem quero com isto dizer que quando os outros estão pior me sinto mais aliviado por não estar assim tão mal. Pegando neste exemplo estupido e extremo de Auschwitz, que me despertou para este sentimento, quero só dizer que as nossas vidas não são mais interessantes não são mais importantes, nem tão diferentes das outras para com ela criarmos uma série de problemas onde não existem mas que se tornam reais. Nos dias de hoje um ocidental moderno, não aguentava dois dias em Auschwitz sem que os tomates lhe caissem.

Sindrome do Folião

Imaginemos que o Carnaval dava origem a um sindrome qualquer, que fazia com que as pessoas que sofressem do (vamos chamá-lo) sindrome do folião se transformassem automaticamente naquilo que ambicionam ser, quando o relógio batesse a meia-noite desse dia. Sem mais nem menos as transformações faziam-se sentir tipo lobisomens em noite de lua cheia. Parece que tou a ver uma série de acontecimentos estranhos com transformações que não lembram a ninguém. Imaginemos que estas personagens sofriam deste sindrome: O papa era vê-lo mascarado de Deus, Luis Filipe Vieira ganhava sotaque e virava sosia de Pinto da Costa, por sua vez Pinto da Costa virava papa, a cabeleira loira da Marilyn Monroe crescia em Paulo Portas, Santana Lopes encarnava Sá Carneiro, Carlos Cruz era o Homem Invisivel...e em que raio é que se transformava o José Castelo Branco???

Eu e os outros

Há um principio básico que tento seguir: Viver limitado apenas pelo meu bem estar, não deixando que isso interfira negativamente com o bem estar de outros. Viviamos todos melhor se assim fosse, e isto só é impossivel porque há quem faça tudo não para se sentir bem, mas sim para se sentir superior.

Crentes...ou nem tanto

Imaginem que Deus passava-se de cabeça e mandava Jesus Cristo de volta à Terra, para ir ao Vaticano. JC, chegava lá e apresentava-se como sendo o Salvador, filho de Deus. Os dedos de uma mão chegavam para contar os poucos que não achariam a história daquele senhor um tanto ridicula e descabida.