Não é muito bom sinal que de repente eu sinta necessidade de partilhar o que se passa na minha cabeça com o desconhecido.
Mas a verdade é que ando meio a estourar por dentro e um psicólogo parece que não mas ainda é caro. Desenterrar este blog é como qualquer coisa que mede o meu estado mais introspectivo, tomo quase como um sinal de "VIRAR COSTAS AO MUNDO".
É, tenho destas coisas. Volta e meio caio em mim, e valorizo-me, sinto-me mais Eu outra vez quando estou mais sozinho. Mais forte, quase indestrutível. Cortar relações com o que está para além da minha paciência, é o meu objectivo desde o inicio, tornar-me imune aos abalos da vida. Tornar-me independente dos outros e sentir mais vezes prazer em espreguiçar de manhã.
Chega a ser doloroso ver e ouvir os outros. Que bocas que se abrem e não são só para comer! Façam-me o favor de falar só quando valer a pena, ou calem-se para sempre.
Qual dos que me conhecem, está mais longe de saber na verdade . . . quem eu sou . . .
quarta-feira, dezembro 27, 2006
sexta-feira, dezembro 22, 2006
nostalgia platz
Vim aqui parar hoje, não sei bem porquê. É estranho, deixei esta página para trás e recordo-a como se tudo o que aqui estivesse escrito fosse uma página diferente da minha vida. Mas por outro lado sinto que está ligada a mim, como se de um pecado se tratasse, um pecado escondido que mesmo quem aqui se deita ao meu lado desconhece a sua existência.
Aqui posso, ou podia ser livre, mas há qualquer coisa que pesa na consciência do anonimato, é uma mentira no fundo. Escondo de mim de todas as maneiras, escondendo dos outros.
Há pessoas, ou personagens que recordo, que revejo às escondidas sem repararem em mim, sergy, marypopins, joanissima, pessoal do uatafak, ramboiajocosa . . . alguns muçulmanos ainda me fazem rir de outras guerras a lembrar a infância num recreio qualquer (lembraste andrade?)
Como tudo o que vem, parece que o encanto se foi . . . somos muitos, e cada vez menos o somos . . .
Todos estes personagens queria conhecer, tal como o são quando os imagino, nas cores dos seus blogs e na escrita que os distinguia. Houve alturas em que senti o sergy, ou qualquer um dos outros, mais próximo do que qualquer um dos meus amigos, não me perguntem porquê!
Chegava a casa e entrava neste mundo, a esperar uma resposta daquilo que não queria mostrar a ninguém. Abria blog a blog, espreitava um pouco para um bocado de cada um e mostrava qualquer coisa que hoje não reconheço.
Eu era a besta e sou quando aqui venho . . .
Aqui posso, ou podia ser livre, mas há qualquer coisa que pesa na consciência do anonimato, é uma mentira no fundo. Escondo de mim de todas as maneiras, escondendo dos outros.
Há pessoas, ou personagens que recordo, que revejo às escondidas sem repararem em mim, sergy, marypopins, joanissima, pessoal do uatafak, ramboiajocosa . . . alguns muçulmanos ainda me fazem rir de outras guerras a lembrar a infância num recreio qualquer (lembraste andrade?)
Como tudo o que vem, parece que o encanto se foi . . . somos muitos, e cada vez menos o somos . . .
Todos estes personagens queria conhecer, tal como o são quando os imagino, nas cores dos seus blogs e na escrita que os distinguia. Houve alturas em que senti o sergy, ou qualquer um dos outros, mais próximo do que qualquer um dos meus amigos, não me perguntem porquê!
Chegava a casa e entrava neste mundo, a esperar uma resposta daquilo que não queria mostrar a ninguém. Abria blog a blog, espreitava um pouco para um bocado de cada um e mostrava qualquer coisa que hoje não reconheço.
Eu era a besta e sou quando aqui venho . . .
sexta-feira, julho 07, 2006
eu já não pedia muito, nem que fosse uma arma de chumbos
Será que é assim tão errado matar?
E se não for por mal?
Eu ñ tenho culpa, mas dá-me assim às vezes uma vontade fora do normal de espancar pessoas e de as pendurar ao lado dos coelhos do talho. Há ganchos desses que aguentavam humanos, e ficavam melhor até nas montras.
Às vezes fico assim chateado e apetece-me dar socos na cara de algumas pessoas pelas palavras que eu não consigo dizer. Eu sei que não sou normal por ainda pensar que se pode falar, sei que devia mesmo dar os socos, mas tenho um calo no dedo que era capaz de me magoar.
Estou a perder o meu lado amistoso, sou capaz de não ser lá grande companhia assim, mas disfarço bem, ainda tenho os dentes todos para sorrir, e o dedo do meio das duas mãos...
E se não for por mal?
Eu ñ tenho culpa, mas dá-me assim às vezes uma vontade fora do normal de espancar pessoas e de as pendurar ao lado dos coelhos do talho. Há ganchos desses que aguentavam humanos, e ficavam melhor até nas montras.
Às vezes fico assim chateado e apetece-me dar socos na cara de algumas pessoas pelas palavras que eu não consigo dizer. Eu sei que não sou normal por ainda pensar que se pode falar, sei que devia mesmo dar os socos, mas tenho um calo no dedo que era capaz de me magoar.
Estou a perder o meu lado amistoso, sou capaz de não ser lá grande companhia assim, mas disfarço bem, ainda tenho os dentes todos para sorrir, e o dedo do meio das duas mãos...
domingo, julho 02, 2006
Hoje apeteceu-me
São 9 da manhã, estou neste momento a ouvir o novo albúm de uma banda não tão nova, que me arrepia. E na solidão que me consola a falta de uma boa companhia (só tu mesmo), que eu dispenso, penso na noite que acabou nesta manhã que é uma ponte entre dois dias. Como se de um "mini-dia" se tratasse.
Fui a um bar da cidade que se deixou tornar num dos mais requisitados pela falta de exigências das pessoas que não pensam no sitio onde vão beber ou passar umas horas que não vão dar em nada senão uma ressaca das grandes.
A cabeça balança de oco que não se compara ao vazio das mais de cem pessoas que estavam com a cerveja a sair pelos olhos.
Quem vive para quem? ou para o quê?
Talvez para si que na verdade suprema da nossa pequena existência nos promovemos a Deus, donos da razão que os outros não têm, mas por vezes parece que ousam ter. Ousadia a deles! Esses que nada sabem, mas que se apresentam perante a minha falta de paciência para o superficial riso ou gargalhada injectada de falta de segurança do que valem para se afirmarem num copo que já vai a meio e não é o primeiro da noite! Mas eu sei! tudo... Sei?
Eu vejo! E garanto que tenho a razão. A minha eu tenho sim.
Eu sei que acabo por adormecer, mas isso são só os olhos a descansar...
Fui a um bar da cidade que se deixou tornar num dos mais requisitados pela falta de exigências das pessoas que não pensam no sitio onde vão beber ou passar umas horas que não vão dar em nada senão uma ressaca das grandes.
A cabeça balança de oco que não se compara ao vazio das mais de cem pessoas que estavam com a cerveja a sair pelos olhos.
Quem vive para quem? ou para o quê?
Talvez para si que na verdade suprema da nossa pequena existência nos promovemos a Deus, donos da razão que os outros não têm, mas por vezes parece que ousam ter. Ousadia a deles! Esses que nada sabem, mas que se apresentam perante a minha falta de paciência para o superficial riso ou gargalhada injectada de falta de segurança do que valem para se afirmarem num copo que já vai a meio e não é o primeiro da noite! Mas eu sei! tudo... Sei?
Eu vejo! E garanto que tenho a razão. A minha eu tenho sim.
Eu sei que acabo por adormecer, mas isso são só os olhos a descansar...
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