Trabalhar só passa a hobbie, quando se é rico, ou quando se faz o que se gosta.
Portanto, já sei que o meu emprego, não é definitivamente um hobbie.
Passo a maior parte do tempo util que tenho, ocupado com uma merda que não gosto, apenas por dinheiro. Começo a pensar seriamente em mudar de emprego. Tenho alguns hobbies, mas nenhum me dá dinheiro. Tenho que começar por descobrir alguma coisa que goste de fazer e que me possa aumentar a conta bancária. Sexo, sexo é sem dúvida uma das coisas que mais gosto, mas se quisesse seguir este caminho, infelizmente sendo homem, não tinha grande mercado, a não ser que fosse um prostituto homo e isso é merda que está fora de questão.
Se eu fosse mulher, podem ter a certeza que não trabalhava por obrigação, era de certeza uma puta rica, com um emprego que era um hobbie!
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2 comentários:
Este teu «post» entristeceu-me.
A maneira de sobremodo chauvinista e misógina de como te referes às mulheres é estarrecedora.
O problema não é assim tão simples. Eu sou mulher e não vejo as coisas dessa forma simplista que tu as vês.
A prostituíção é uma profissão que em nada dignifica o ser humano que recorre a ela como meio de subsistência quer como meio de usufruíção de prazer a troco de dinheiro ou bens materiais.
Nem todas as mulheres que nascem com corpo e cara favorecidos pela beleza da natureza nascem com a vocação para serem prostitutas.
A vocação de ser prostituta comporta em si uma auto-estima baixa e um desprezo por si e por qualquer forma de ganhar a vida socorrendo-se de capacidades intelectuais e ou artísticas.
Vender prazer é triste. Para quem vende que se reduz a si a um naco de carne 'na montra dum talho' e para quem compra, pois com certeza é porque não consegue arranjar quem lho dê e então tem que comprar algo que os outros obtêm de graça e por mérito próprio... Resumindo: É triste.
É como tendo muito dinheiro poderes comprar aquilo que os outros ganham por mérito próprio.
Suponhamos que por 20.000.000 euros podias comprar uma medalha olímpica de natação. Uma medalha de ouro!
Teres uma medalha olímpica de natação sem nunca teres nadado... Serm sequer saberes nadar.
É a isto que se referia quem disse que o dinheiro não trazia a felicidade.
Porque és rico podes ter tudo que quiseres...
Mas as coisas dão-nos muito mais prazer a ter quando as conseguimos por mérito próprio e por métodos que implicam sacríficio, trabalho àrduo, paciencia...
Suponhamos que querias ter uma medalha de ouro em natação. Compráva-la.
Porém... Achas que alguma vez ias ter o mesmo prazer em usar a dita medalha que tem um atleta que toda a sua vida trabalhou para conquistar o título e conseguiu-o pelo seu esforço e vontade de vencer?
Com o sexo é a mesma coisa. Se recorres a uma prostituta para satisfazeres a tua líbido nunca será a mesma coisa que conheceres uma mulher,apaixonares-te (ou não) por ela, conquistares o seu coração (ou não) e conseguires que haja uma entrega mútua...
Nem que a mulher em questão seja uma amiga tua e façam sexo por desporto...
Não acredito que haja um ser humano que se possa sentir realizado na prostituíção. Pode quando muito ter essa ilusão de realização... Porém, isto é só a minha opinião que nunca fui, nem se tudo correr bem, nunca hei-de ser prostituta ...
Eu sou mulher, sou estudante universitária e sou professora em "part-time".
Não sei o que quero ser mas não quero ser professora a full-time. Não gosto lá muito de ser professora mas porém acho que é das profissões mais gratificantes que existem. Os meus alunos têm entre 9 e 11 anos e quando eu vejo os seus olhinhos a brilhar quando adquirem novos conhecimentos e sentem que progrediram, sinto que não sou tão inútil e vazia enquanto pessoa, como às vezes me chego a considerar...
Inês, a puta aqui era eu, não as mulheres. estou a falar de mim e não de mulheres, acho que não percebeste. Não estou sequer a reduzir as mulheres, nem sequer digo que todas as mulheres são putas, disse apenas que se eu fosse mulher, seria de certeza uma, ou que pelo menos seria mais fácil se o fosse. Claro que na realidade não o seria, assim como na realidade não me preocupo só com dinheiro, embora precise dele. Levei só ao extremo uma ideia que seria a de simplificar e a de me acomodar a qualquer coisa só porque seria mais fácil. Nem tudo o que escrevo é aquilo que faço, ou aquilo que sou, mas é sempre alguma coisa em que pensei. Realmente não gosto do meu emprego, mas tenho a paciencia suficiente para o aguentar enquanto persigo os meus sonhos. Quis também mostrar com este post que passamos a maior parte do tempo ocupados com coisas que não gostamos e que se calhar podemos por vezes juntar o util ao agradavel, não desta maneira claro, mas como entendermos que seja melhor. A frase que interessa nesta treta toda que escrevi é só esta:
"Se eu fosse mulher, podem ter a certeza que não trabalhava por obrigação, era de certeza uma puta rica, com um emprego que era um hobbie!"
isto só quer dizer, que eu podia ser tudo aquilo que quisesse ser, se fosse outra coisa qualquer, que não aquilo que sou.
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